Quais são os principais vilões que roubam a vida útil dos meus pneus?
ALINHAMENTO INCORRETO OU NÃO REALIZADO: Irregularidades na geometria do veículo provocam desgastes excessivos e/ou irregulares podendo reduzir o desempenho quilométrico em até 25%;
BALANCEAMENTO INCORRETO OU NÃO REALIZADO: Ocorre quando há um desequilíbrio do conjunto pneumático. Tal situação pode provocar perdas de até 20% no rendimento dos pneus;
CONTROLE DE PRESSÃO DOS PNEUS INADEQUADO: É uma das principais causas de perda prematura do pneu. A pressão incorreta reduz a quilometragem em até 25%, além de contribuir para o aumento do cunsumo de combustível;
DESENHO DA BANDA DE RODAGEM INADEQUADO: O desenho da banda de rodagem é a única parte do pneu em contato com o solo sendo responsável pela proteção da carcaça, tração, frenagem e dirigibilidade. A escolha inadequada pode gerar uma perda de desempenho quilométrico de até 40%;
EMPARELHAMENTO INADEQUADO: Trata-se da diferença das características dimensionais entre conjuntos pneumáticos montados em rodado simples ou duplo. Tal condição pode proporcionar redução do desempenho quilométrico de até 25%.
Qual é o momento certo para trocar meus pneus?
Reconhecer o momento correto para trocar os pneus do carro é uma tarefa importante. Existem algumas variáveis que podem determinar o momento certo para realizar a troca. Pode variar de acordo com o tipo de pneu (radial ou diagonal), com o volume de carga transportada, a maneira como o motorista conduz o veículo (freadas, arranque, curvas etc.), a estrada onde o veículo trafega, o clima, a manutenção correta e outros aspectos.
O motorista pode adotar o TWI (Tread Wear Indicator) como o principal indicativo a ser considerado. Eles são ressaltos de borracha que ficam nos sulcos dos pneus e possuem 1,6 mm de profundidade. Quando chegam ao seu limite sinalizam que o pneu deve ser trocado pois passou a ser considerado ‘careca’ interferindo na segurança e se tornando passível de autuação pelas autoridades de trânsito. A regra TWI só não é válida para pneus com bolhas, rasgos ou perfurações que nestes casos devem ser substituídos imediatamente.
Meu pneu tem uma bolha, corro riscos?
Bolhas e saliências laterais podem aparecer na parte interna ou externa dos pneus e são normalmente causadas por buracos ou choques contra guias. Grandes choques no pneu podem romper as cintas metálicas que o constituem e conferem resistência ao mesmo. A probabilidade deste rompimento aumenta caso o pneu esteja calibrado com uma pressão menor do que o recomendado pelo fabricante do veículo. Com o aparecimento de bolhas a resistência do pneu a impactos diminui causando sobrecarga na banda de rodagem e instabilidade de direção o que pode levar a um possível estouro.
Uma bolha no pneu pode ser identificada de algumas maneiras: visualmente, através de trepidação no volante ou pelo ruído causado ao trafegar com o veículo. Quando uma bolha for notada a atitude mais segura é a substituição do pneu pois não há garantia que seu pneu não lhe trará problemas em breve.
Alguns locais afirmam consertar o problema das bolhas com a vulcanização, processo utilizado pelo fabricante para moldar a borracha. Mas não se iluda, este procedimento apenas esconde o problema e não o corrige definitivamente mantendo os riscos do pneu estourar. Como segurança vem em primeiro lugar é imprescindível que o pneu seja substituído o mais rápido possível. É importante lembrar que as bolhas podem acontecer tanto em pneus mais velhos quanto naqueles que acabaram de ser trocados. O vídeo abaixo deixa claro, pneu com bolha é uma bomba relógio prestes a estourar.
Quais as vantagens de manter a calibragem adequada nos meus pneus?
Cuidar da calibragem dos pneus é uma tarefa muito importante. A pressão correta é um item essencial para a boa dirigibilidade, menor desgaste dos pneus e para a redução do consumo de combustível. A calibragem correta proporciona o aproveitamento ótimo dos sistemas de suspensão, transmissão, tração, direção e frenagem, trazendo assim maior segurança ao motorista e aos passageiros.
O ideal é fazer uma checagem semanal da pressão dos pneus e respeitar a calibragem recomendada pelo fabricante. A calibragem deve ser verificada com os pneus frios (em local não mais distante do que 2 km do ponto de saída do veículo frio). O estepe também precisa ser examinado e calibrado com uma pressão maior de até 5 psi acima dos demais.
A baixa pressão de inflação dos pneus pode acarretar vários danos ao veículo: perda de aderência, risco de detalonamento (quando o pneu "desencaixa" da roda), deterioração da estrutura interna do pneu devido ao aquecimento extremo durante a rodagem, instabilidade, maior esforço do motor e, consequentemente, aumento do consumo de combustível. A alta pressão compromete a segurança e reduz a vida útil dos pneus.
Não posso trocar os 4 pneus agora, apenas 2. Onde montá-los, dianteira ou traseira?
O ideal é sempre realizar a troca dos 4 pneus ao mesmo tempo caso estes tenham sido utilizados de maneira uniforme. A PNEU 7 oferece condições de parcelamento que cabem no seu bolso, tentaremos sempre fazer o melhor possível para garantir a sua segurança. Entendemos quando isso não for realmente possível e estamos aqui para auxiliar na decisão do eixo de instalação para a compra de 2 pneus novos.
Os pneus dos carros geralmente gastam mais rápido nas rodas dianteiras. Isso ocorre devido à tração (a maior parte dos veículos tem tração dianteira), por causa do movimento das rodas nas curvas e da transferência de peso para frente nas frenagens. Por isso muitos acreditam que devem colocar os pneus novos na dianteira por acreditarem que, já que o pneu dianteiro trabalha mais (aceleração, tração, e frenagem), estes precisam ser os pneus novos com mais borracha e tração. Também consideram que, se colocarem os pneus novos na frente, quando chegar o fim da vida útil os pneus dianteiros terão desgaste similar aos traseiros que naturalmente se desgastam menos. Pode parecer contraditório, mas o local correto para a montagem do par novo de pneus é no eixo traseiro. O recomendado é passar os pneus traseiros para frente e instalar os novinhos atrás. Calma, pode não parecer lógico, mas isso tem uma explicação técnica.
O eixo traseiro é o responsável pela estabilidade do veículo. A dianteira é controlada pelo volante e por isso o motorista consegue sentir ou perceber com mais facilidade quando o veículo está prestes a rodar, derrapar ou escapar em uma curva. Além disso, caso se perca o controle pela dianteira, ter o volante nas mãos ajuda a retomar o controle do veículo. Já na traseira a coisa não é tão simples. Quando o fundo do veículo escapa, por exemplo em uma curva, até que o motorista perceba, o veículo já pode ter escapado o suficiente para rodar, dificultando muito a retomada do controle. O vídeo abaixo apresenta um teste realizado pelo G1 comparando as situações onde os pneus novos são instalados na traseira e depois na dianteira.
Veja os riscos de trafegar ou comprar pneus meia-vida
Qual a maneira correta de reparar furos nos meus pneus?
Outro importante lembrete: saiba que nem todos os furos e rasgos podem ser recuperados. Eles devem estar localizados apenas na banda de rodagem, nunca nos ombros ou nas laterais do pneu, e devem ter no máximo 6mm nos veículos de passeio e 10mm em caminhonetes e grandes SUV´s. É comum encontrar borracheiros que indicam o processo chamado de "vulcanização" como solução de conserto para as laterias e ombros dos pneus. Os fabricantes não indicam tal prática porque a vulcanização consiste de esquentar demasiadamente o pneu o que promove alteração de suas propriedades químicas. No processo de fabricação os pneus são vulcanizados de maneira padronizada e controlada para atender as especificações de projeto do mesmo. Assim, a vulcanização do pneu pela segunda vez, feita sem nenhum critério, não garante atendimento à requisitos básicos de segurança e desempenho. Portanto, furos e rasgos na lateral ou ombro do pneu não são passíveis de conserto.
Entenda o novo sistema de etiquetagem de pneus adotado pelo Brasil
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